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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Linguagem Não-Verbal: Workshop em Faro

Boa noite, 
Como estão? 

Há já alguns dias que não escrevia nada, mas teve uma boa razão.

Andei totalmente empenhado num novo workshop que criei de raiz sobre linguagem Não-Verbal.


A minha preocupação focou-se em resumir ao máximo algo que é tão abrangente e ilimitado. 

Foram mais de 3 meses de trabalho intenso, muita leitura e de treino, para escrever um pequeno guião com um pouco do que tenho aprendido nos últimos 4 anos. Gostaria de agradecer à Margarida Vargues pela enorme ajuda nesta etapa.

O tema do Workshop foi A primeira Impressão - Aquilo que erradamente ninguém dá atenção. 


Os tópicos em que me foquei para apresentar um pouco desta arma tão poderosa, como a minha amiga Mihaela gosta de apelidar, foram:

- A Real Capacidade de conhecer as pessoas.
- Rapport – A arte de criar empatia.
- Como fala o nosso corpo.

Quanto ao grupo que assistiu, cabe-me descrever que era verdadeiramente muito interessante. 
Diverti-me imenso. 


Desde pessoas que já tinha o prazer de conhecer a outras que fico muito feliz por ter conhecido, foi-me muito enriquecedor em networking e partilhas.


Infelizmente as 4 horas programadas souberam-me a pouco.
Teria estado facilmente o dobro do tempo a falar com estas pessoas. 

Um dos momentos importantes da tarde, foi a presença em directo via Internet desde a Roménia, com uma das mais importantes figuras Internacionais na área da Linguagem Não-verbal, Mihaela Stroe.


Tenho o prazer de ter uma parceria de trabalho com esta incrível pessoa, com a qual tenho oportunidade de aprender imenso todos os dias.  

A Mihaela abordou o método criado por si, baseado nos seus 13 anos de experiência, O ABC da Linguagem Não-Verbal. 

Partilhou também connosco algumas das regras básicas de linguagem não-verbal criadas pelo Joe Navarro.

Gostaria de agradecer a parceria que fiz com a Área 25 em Faro, que gentilmente me cedeu a sala.
Achei muito motivante fazê-lo fora de uma comum sala de Hotel, o que nem sempre é possível. 




É com prazer que informo que vou continuar este ciclo de workshops, aceitando sempre que puder os convites que me têm sido feitos.

Se tiver vontade de aprender mais sobre esta poderosa arma, siga as publicações para saber quais os próximos eventos.

Estou aberto a novos convites, porque afinal, é isto que adoro fazer. 

Boas observações  


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Linguagem Não-Verbal : Comunicação Não-Verbal em Aula

Boa dia meus amigos,
Hoje venho partilhar convoco algo mais pessoal na área do Não-verbal. Uma história minha.
 
ESGHT - Universidade do Algarve, Pólo de Portimão.
 
Fazendo uma introdução.
Na linguagem Não-verbal utilizo muito o método criado pela minha mentora Mihaela Stroe e pelo enorme Joe Navarro, chamado o ABC da linguagem Corporal.
 
Este significa A de Awareness , que é o auto conhecimento da nossa linguagem corporal. Termos consciência da nossa, para podermos compreender a dos outros. 
 
O B é o Body baseline, que significa ler o comportamento base da outra pessoa para podermos notar diferenças de comportamento e não fazermos juízos precipitados. 
 
Finalmente o C é a Congruência, que significa termos coerência na comunicação. Ou seja, o discurso ser igual entre o que dizemos verbalmente com o que dizemos corporalmente.
 
Posto isto, vou-vos contar uma situação muito interessante sobre o tema.
 
A semana passada fui gentilmente convidado por um meu ex-Professor da Universidade do Algarve para dar uma aula sobre Animação Turística. Na ESGHT de Portimão.
 
Sendo uma palestra para outras pessoas, é onde podemos normalmente testar melhor a nossa linguagem corporal e medir os efeitos que esta causa nos outros. Para testarmos a nossa forma de comunicação perante os outros. Saber se a mensagem passa como nós queremos. (ou julgamos...)
 
Revelando um pequeno segredo, estes casos podem se tornar complicado para os amantes da linguagem corporal.
 
Porque apesar de sabermos técnicas avançadas que ajudam, somos também mais perfecionistas e exigentes connosco próprios, o que pode originar pouca naturalidade ao expressar gestos.
 
Ou seja, queremos tanto fazer a linguagem perfeita que podemos parecer uns robots.
 
Para isso recomendo sempre o melhor do ser humano, bom senso. E treino....
 
Fazendo um resumo para não ser maçador, diria que foi onde usei mais técnicas de linguagem corporal para trazer os ouvintes para o meu lado.
 
Estando comprovada a teoria de que "a nossa atenção é proporcional ao tempo que o nosso rabo aguenta estar sentado", então teria de dar o máximo para prender os alunos durante 2 horas e meia.
 
Assim foi, e estou contente com os resultados.
Sem dúvida que estas técnicas permitem alcançarmos melhores resultados e fazem toda a diferença em termos de comunicação. A mensagem passa mais completa e mais rápida.
 
O motivo de escrever este Post vem agora.
O que achei mais interessante em relação ao meu comportamento e aprendizagem que pude retirar desta aula (porque não só ensinei, também aproveitei para aprender imenso) e que gostava de partilhar convosco, é que por momentos também perdi a noção do meu corpo.
 
É impressionante, e isto acontece-nos todos os dias na nossa comunicação. 
Misturou o A com o C que falei anteriormente.
 
Fiquei tão concentrado no meu discurso que me despreocupei com o corpo e ele começou a falar por mim. O importante é saber se o que o meu corpo dizia era igual ao discurso. Se a linguagem era coerente. Felizmente o feedback disse-me que sim. Ou seja, o treino tem compensado.
 
É isso que o cérebro límbico faz connosco. Age sem pensar. Reagimos às emoções.
O que pode induzir quem nos ouve e vê ao erro de análise.
 
Dando um exemplo, (que felizmente não me aconteceu pois tudo isto se treina) poderia querer passar uma mensagem e imagem de poder e confiança mantendo o discurso calmo e seguro, e o meu corpo estar todo descompensado pelo nervosismo ou ansiedade de estar a falar para 20 pessoas.
 
Isso iria confundir quem me ouve e passar uma comunicação menos boa.
 
Eu saía da sala a pensar que estive muito seguro, e quem me ouviu pensaria que deveria ser a minha primeira vez e estava muito inseguro.
 
Podendo até descredibilizar um pouco a veracidade das minhas palavras.
 
Acabou por ser muito divertido e por ter um feedback muito positivo.
Obrigado pelo convite mais uma vez, E até uma próxima.