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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Linguagem Não-Verbal: Treino no Toastmasters Algarve.

Boa noite, 
espero que estejam bem.

Depois do "sucesso" que foi o último Post com tanta visualização e partilha até fico com "medo" de escrever outros. (sorrisos)

Isto ninguém gosta de descer nos números :)

Gostaria de começar este, agradecendo a todos os que comentaram, concordantes ou não, e a todos os restantes leitores. 

A partilha faz-me pensar ;)

Quanto a este Post, é realmente bem simples.

Gostaria "apenas" de partilhar um evento a que me desloquei na passada semana.

Respondendo a um desafio que se vinha gerando há já algumas semanas, resolvi ir assistir a uma sessão dos Toastmaster Algarve em Faro. 

Foi, essencialmente mais uma oportunidade de poder observar comportamentos não-verbais, e poder ao mesmo tempo analisar os meus, e ser avaliado por outros.

Foto gentilmente cedida pelo Toastmasters Algarve.

No Toastmaster têm como mote "aprendemos fazendo...", por isso senti que seria uma excelente  oportunidade para melhorar a minha comunicação, a minha capacidade de liderar equipas e ainda gerir melhor o tempo de comunicação.

Numa sessão em que se focava nas competências da comunicação e liderança,  ofereci-me como voluntário para o discurso de improviso. 

Durante 2 minutos foi me pedido para falar sobre algo que sonhava para o meu futuro. 

Com um tópico tão claro para mim, preocupei-me essencialmente com o que transmitia corporalmente e se esta comunicação seguia o meu texto. 

Não me preocupei nada com o texto e este foi fluindo naturalmente. Afinal de contas, tinha ido lá para treinar.

Foi uma experiência muito enriquecedora e hei de voltar outras vezes. 

Recomendo este clube a quem quer aprender a comunicar melhor ou sente medo em falar para os outros. 

Afinal é o nosso maior medo. 
Por incrível que pareça, temos mais medo de falar em frente a um público do que da própria morte.

Como disse o famoso cómico Jerry Seinfeld sobre este estudo: "Isso quer dizer que num funeral o morto preferia ficar onde está do que ressuscitar e fazer o seu discurso fúnebre?" hahah brilhante.


Deixo aqui também o vídeo, onde podem observar a minha linguagem corporal ao comunicar. 

Com a aprendizagem de linguagem Não-verbal tenho evoluído imenso, e isso nota-se de dia para dia. 

Por isso perco o medo de partilhar o que sou diante de um público ou camera. 

Assim fica ao vosso critério a avaliação. :)



Um grande abraço, e divirtam-se muito observando



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Linguagem Não-Verbal : Comunicação Não-Verbal em Aula

Boa dia meus amigos,
Hoje venho partilhar convoco algo mais pessoal na área do Não-verbal. Uma história minha.
 
ESGHT - Universidade do Algarve, Pólo de Portimão.
 
Fazendo uma introdução.
Na linguagem Não-verbal utilizo muito o método criado pela minha mentora Mihaela Stroe e pelo enorme Joe Navarro, chamado o ABC da linguagem Corporal.
 
Este significa A de Awareness , que é o auto conhecimento da nossa linguagem corporal. Termos consciência da nossa, para podermos compreender a dos outros. 
 
O B é o Body baseline, que significa ler o comportamento base da outra pessoa para podermos notar diferenças de comportamento e não fazermos juízos precipitados. 
 
Finalmente o C é a Congruência, que significa termos coerência na comunicação. Ou seja, o discurso ser igual entre o que dizemos verbalmente com o que dizemos corporalmente.
 
Posto isto, vou-vos contar uma situação muito interessante sobre o tema.
 
A semana passada fui gentilmente convidado por um meu ex-Professor da Universidade do Algarve para dar uma aula sobre Animação Turística. Na ESGHT de Portimão.
 
Sendo uma palestra para outras pessoas, é onde podemos normalmente testar melhor a nossa linguagem corporal e medir os efeitos que esta causa nos outros. Para testarmos a nossa forma de comunicação perante os outros. Saber se a mensagem passa como nós queremos. (ou julgamos...)
 
Revelando um pequeno segredo, estes casos podem se tornar complicado para os amantes da linguagem corporal.
 
Porque apesar de sabermos técnicas avançadas que ajudam, somos também mais perfecionistas e exigentes connosco próprios, o que pode originar pouca naturalidade ao expressar gestos.
 
Ou seja, queremos tanto fazer a linguagem perfeita que podemos parecer uns robots.
 
Para isso recomendo sempre o melhor do ser humano, bom senso. E treino....
 
Fazendo um resumo para não ser maçador, diria que foi onde usei mais técnicas de linguagem corporal para trazer os ouvintes para o meu lado.
 
Estando comprovada a teoria de que "a nossa atenção é proporcional ao tempo que o nosso rabo aguenta estar sentado", então teria de dar o máximo para prender os alunos durante 2 horas e meia.
 
Assim foi, e estou contente com os resultados.
Sem dúvida que estas técnicas permitem alcançarmos melhores resultados e fazem toda a diferença em termos de comunicação. A mensagem passa mais completa e mais rápida.
 
O motivo de escrever este Post vem agora.
O que achei mais interessante em relação ao meu comportamento e aprendizagem que pude retirar desta aula (porque não só ensinei, também aproveitei para aprender imenso) e que gostava de partilhar convosco, é que por momentos também perdi a noção do meu corpo.
 
É impressionante, e isto acontece-nos todos os dias na nossa comunicação. 
Misturou o A com o C que falei anteriormente.
 
Fiquei tão concentrado no meu discurso que me despreocupei com o corpo e ele começou a falar por mim. O importante é saber se o que o meu corpo dizia era igual ao discurso. Se a linguagem era coerente. Felizmente o feedback disse-me que sim. Ou seja, o treino tem compensado.
 
É isso que o cérebro límbico faz connosco. Age sem pensar. Reagimos às emoções.
O que pode induzir quem nos ouve e vê ao erro de análise.
 
Dando um exemplo, (que felizmente não me aconteceu pois tudo isto se treina) poderia querer passar uma mensagem e imagem de poder e confiança mantendo o discurso calmo e seguro, e o meu corpo estar todo descompensado pelo nervosismo ou ansiedade de estar a falar para 20 pessoas.
 
Isso iria confundir quem me ouve e passar uma comunicação menos boa.
 
Eu saía da sala a pensar que estive muito seguro, e quem me ouviu pensaria que deveria ser a minha primeira vez e estava muito inseguro.
 
Podendo até descredibilizar um pouco a veracidade das minhas palavras.
 
Acabou por ser muito divertido e por ter um feedback muito positivo.
Obrigado pelo convite mais uma vez, E até uma próxima.