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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Linguagem Corporal: Rosto humano só transmite, afinal, quatro emoções?

Olá, boa tarde.

Espero que tenham tido um excelente fim-de-semana.

Antes de mais quero agradecer às muitas pessoas que quando encontram alguma notícia ou artigo sobre linguagem corporal têm a preocupação de os partilhar comigo.

Graças a essa preocupação encontro artigos e notícias interessantes que de algum modo poder-me-iam passar ao lado. 

E é o caso da próxima notícia.

Anteriormente escrevi um Post em que explicava as 7 emoções primárias universais, expressões faciais. 

Eram elas o nojo, alegria, tristeza, medo, surpresa, raiva e desprezo.

Podem ler esse Post AQUI


Este estudo tinha sido feito pelo Sr. Paul Ekman, referência mundial neste campo. 

Agora venho apresentar a informação que um estudo da Universidade de Glasgow concluiu que o ser humano mostra, afinal, apenas quatro emoções no rosto, num estudo baseado na análise às expressões faciais.

Podem ler toda a notícia aqui no artigo da Revista Visão.

Não estou totalmente de acordo com o que aqui está transcrito. Teria de ler o estudo na totalidade.

Concordo que muitas expressões faciais são bastante difíceis de observar e que podemos misturar facilmente emoções.


Mas separar sentimentos de nojo (repulsa de algo) com raiva pode mudar toda a leitura.

O que fizeram foi aglomerar certas expressões para ser mais fácil de ler. 
Naturalmente deixa de ser tão preciso.

Acredito que mais informação virá no futuro próximo.


Um abraço e boa observações.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Linguagem Corporal: Pentágono estuda linguagem corporal dos líderes mundiais

Bom tarde,
Como estão hoje?

Nos meus workshops e conversas com curiosos desta área da Linguagem não-verbal, tento sempre demonstrar a importância que esta tem nas nossas vidas e a diferença que existe quando tomamos conhecimento disso.

Não no sentido de justificar a importância daquilo que ensino ou de me vender, mas, porque realmente acredito que é uma arma muito importante nas nossas vidas.

Para me ajudar nesta "luta" encontrei uma notícia muito interessante e gostava de partilhar convosco.



“Pentágono estuda linguagem corporal dos líderes mundiais


O Pentágono está a investir 300 mil dólares (216 mil euros) anuais num projecto experimental para estudar a linguagem corporal dos chefes de Estado, para procurar conhecer as suas intenções e prever o seu comportamento.” In Jornal de Notícias

Para ler a notícia completa carregue AQUI 

Também podem ler uma notícia similar e mais detalhada no seguinte SITE. (Em inglês) 

"Pentagon Studying Putin's body language to predict his behaviour."

Como podem constatar, a leitura e conhecimento de linguagem Não-verbal é uma grande vantagem nos dias de hoje.

Deixo aqui outra análise, agora em vídeo, de Janine Driver, uma especialista na área. 
Recomendo os seus livros.


Se quiserem aprender mais, 
façam o favor de se inscreverem num dos meus workshops.

Mas, podem também ler os posts que aqui exponho com alguma frequência e nos quais passo muita informação.

Não se limitem a olhar, observem.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Linguagem Não-Verbal: Treino no Toastmasters Algarve.

Boa noite, 
espero que estejam bem.

Depois do "sucesso" que foi o último Post com tanta visualização e partilha até fico com "medo" de escrever outros. (sorrisos)

Isto ninguém gosta de descer nos números :)

Gostaria de começar este, agradecendo a todos os que comentaram, concordantes ou não, e a todos os restantes leitores. 

A partilha faz-me pensar ;)

Quanto a este Post, é realmente bem simples.

Gostaria "apenas" de partilhar um evento a que me desloquei na passada semana.

Respondendo a um desafio que se vinha gerando há já algumas semanas, resolvi ir assistir a uma sessão dos Toastmaster Algarve em Faro. 

Foi, essencialmente mais uma oportunidade de poder observar comportamentos não-verbais, e poder ao mesmo tempo analisar os meus, e ser avaliado por outros.

Foto gentilmente cedida pelo Toastmasters Algarve.

No Toastmaster têm como mote "aprendemos fazendo...", por isso senti que seria uma excelente  oportunidade para melhorar a minha comunicação, a minha capacidade de liderar equipas e ainda gerir melhor o tempo de comunicação.

Numa sessão em que se focava nas competências da comunicação e liderança,  ofereci-me como voluntário para o discurso de improviso. 

Durante 2 minutos foi me pedido para falar sobre algo que sonhava para o meu futuro. 

Com um tópico tão claro para mim, preocupei-me essencialmente com o que transmitia corporalmente e se esta comunicação seguia o meu texto. 

Não me preocupei nada com o texto e este foi fluindo naturalmente. Afinal de contas, tinha ido lá para treinar.

Foi uma experiência muito enriquecedora e hei de voltar outras vezes. 

Recomendo este clube a quem quer aprender a comunicar melhor ou sente medo em falar para os outros. 

Afinal é o nosso maior medo. 
Por incrível que pareça, temos mais medo de falar em frente a um público do que da própria morte.

Como disse o famoso cómico Jerry Seinfeld sobre este estudo: "Isso quer dizer que num funeral o morto preferia ficar onde está do que ressuscitar e fazer o seu discurso fúnebre?" hahah brilhante.


Deixo aqui também o vídeo, onde podem observar a minha linguagem corporal ao comunicar. 

Com a aprendizagem de linguagem Não-verbal tenho evoluído imenso, e isso nota-se de dia para dia. 

Por isso perco o medo de partilhar o que sou diante de um público ou camera. 

Assim fica ao vosso critério a avaliação. :)



Um grande abraço, e divirtam-se muito observando



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Linguagem Não-Verbal - Os erros que se cometem nas fotos - Capas de Livros

Boa tarde meus amigos,  

Espero que se encontrem muito bem. 

Há já algum tempo que não escrevia algo no blogue.

Mas hoje venho com um tema novo que nunca tinha antes abordado aqui. 

A Linguagem Não-Verbal em fotografias - As que se tiram para revistas ou para capas de livros por exemplo. 

Hoje deparei-me com dois exemplares, em que fico espantado como é que ainda não se liga a estes pormenores tão importantes e que fazem tanta diferença na mensagem que se quer passar, e que podem até fazer com que não nos apeteça comprar o livro. 

Porquê?

Porque a mensagem engana-nos.


Vejamos o primeiro exemplo, 

O livro de Camilo Lourenço. 

Apesar do tema actual e que provavelmente vou ter gosto em ler, fiquei surpreendido na discrepância que existe entre a mensagem de texto e a mensagem da foto. 

Na linguagem não-verbal tem de existir sempre congruência entre o que se diz e o que se mostra. 

Por exemplo, estão numa cidade estrangeira e pedem uma informação de direcção. 

A pessoa que vos diz a direcção aponta com a mão para a direita e fala que devem seguir para a esquerda. 

Isso vai-vos confundir. Nem que seja por breves instantes e depois seja rectificado. 

Mas a mensagem não é clara e pode não passar.

Este exemplo pode-vos parecer meio tonto, mas o que é certo, é que a realidade destas fotos transmite-me o mesmo.

Ou seja, pensem comigo.

Qual é a postura corporal que o Camilo Lourenço está a adoptar?
Eu, vendo a imagem sem mais nada escrito, diria que está numa qualquer esplanada, numa posição relaxada, ou até numa sala de espetáculos apreciando um qualquer concerto de jazz.

Apoiado no queixo, que normalmente demonstra falta de interesse. Lembrem-se de alguns alunos quando estão numa aula que não gostam.

E o que nos diz o texto?

O título do livro é Saiam da Frente.

Que me passa uma mensagem de um furacão que vai levar tudo o que aparecer na frente.

O subtítulo na minha leitura, é como se o autor estivesse a dar um soco na mesa de “Basta e que isto tem de acabar”. 

Altura de afastar os que representam algo que Camilo Lourenço quer levar à frente tal é o seu descontentamento. 

Mas depois na foto, que é o que mais chama atenção visual no livro, está numa postura relaxada. 

Afinal, no que ficamos? É furacão ou está a apreciar o concerto?

Só o saberemos, se passarmos da capa. Mas, o apelo pode desvanecer.

E longe de mim evitar que com isto não leiam o livro. Respeito imenso o trabalho e não tenho qualquer idéia dos factos lá mencionados.

O meu ponto é o de demonstrar como uma foto mal escolhida, principalmente numa capa pode influenciar todo um trabalho que se encontra lá dentro. 

Há quem diga que são pormenores, eu digo que é o que faz a diferença ;)


No segundo livro, o de Ricardo Costa, vou ser mais conciso.

É a típica pose empresarial. O cruzar de braços que tão erradamente muitos adoptam. 
Meus amigos, NUNCA cruzem os braços desta maneira para uma foto, a não ser que queiram passar essa imagem.


O problema é, que as pessoas quando tiram este tipo de fotos assumem esta posição como uma pose de Poder, importância e estatuto, quando o que estão a fazer é a criar genuinamente uma barreira entre eles e os outros. 

Aqueles braços são um obstáculo defensivo, protector para quem vê. 

Ricardo Costa assim, diz-me que não está acessível e está fechado, e isso não me parece coerente para quem quer comunicar com o leitor.

Ah e mais uma coisa, também não é uma pose que demonstre poder.

Boas Leituras 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Linguagem Não-Verbal: O país pergunta: Foi limpeza de Imagem?



Boa noite meus amigos,

Já não escrevia um Post há algum tempo, mas um Blogue é isso mesmo, escrever quando se justifica ou quando nos apetece, libertação de pensamentos e não uma obrigação de escrever diariamente como um jornal.

Esta noite, por mero acaso, apanhei o novo programa da RTP1 a começar, e logo com o nosso Primeiro-ministro (PM), não resisti a fazer a minha análise da linguagem não-verbal.

Esta é uma análise pessoal, em que assumo que o que observei foi de uma forma directa e sem recurso a repetição de vídeo para uma apreciação mais detalhada.

Vou analisar o que me foi mais claro e directo sendo que é o que todos os espectadores tiveram acesso, e que poderia ser analisado numa conversa normal no dia-a-dia.
Para aprenderem o que observar e a prestar mais atenção a certos detalhes.

Se para um trabalho fosse requerido, teria de ser analisada mais ao pormenor e vendo e revendo o vídeo.

Análise dos sinais que vi:

No início do programa, o PM estava muito fechado na cadeira, demonstrando alguma intranquilidade e desconforto. 


 
Deve ter-se apercebido disso e… levantou-se, mudando radicalmente de atitude. Aposta ganha. Ganhou confiança e apresentou uma postura mais poderosa.

Informação Importante:
Segundo Joe Navarro, as pessoas transmitem mais emoções quando ouvem a pergunta do que quando estão a responder. E é aí que devemos ter atenção ao comportamento, pois é quando a pergunta está a ser feita que o cérebro assimila a informação e reage instantaneamente á mesma. Quando se está a responder já se consegue ter um pouco de controlo e dissimular um pouco mais.

Voltando à análise…

O PM tinha a cabeça inclinada enquanto ouvia.
Cabeças excessivamente inclinadas são um potencial sinal de afinidade, a pessoa está a “oferecer” um ponto fraco, neste caso o pescoço, um ponto vital.

Teve o cuidado em tratar as pessoas sempre pelo nome e repeti-lo algumas vezes. Isso gera uma empatia enorme com quem se comunica, segundo Janine Driver, “o som mais doce sobre a terra é o do nosso próprio nome.”

Durante este programa foram tocados alguns pontos-chave da política do momento.
Algo que me chamou a atenção foi que o PM não utilizou tempo para refletir nas respostas, e sem hesitações começava a justificar. Sempre com as respostas muito bem preparadas. O que não deixa de ser incrível. 

Por exemplo, quando o PM diz que é a primeira vez que está a ter uma pergunta sobre a extinção dos Governos Civis, tinha a resposta muito na “ponta da língua”.

Estava sem dúvida muito bem preparado.



Não querendo sugerir que o PM já sabia as perguntas previamente e já as levava preparadas de casa, pois são temas que se debatem diariamente e já as deve ter respondido vezes sem conta no seu meio político.

Para além disso, ou as pessoas já iam com as perguntas e respostas combinadas, ou estavam a ter receio do poder do PM e da presença na TV, pois a concordância com o que este dizia era enorme. Salvo raras excepções, não mostravam qualquer irritação com a resposta, ou vontade de ripostar. Acenavam sempre positivamente a tudo e com ar serenos.

Comportamentos corporais que o PM utilizou para uma influenciação muito positiva.

Teve quase sempre um comportamento corporal muito calmo e seguro.
Foi ficando mais forte e seguro de pergunta para pergunta. Durante o programa o aumento de confiança foi notório.
Pernas abertas com os pés paralelos a cerca de 25 cms ou um pé avançado para quem respondia, postura forte e direita, corpo sempre virado para quem falava.
Levantou-se e foi para a frente das pessoas.  

Aproximou-se das pessoas que o inquiriam para mostrar segurança, demonstrando que não tinha medo, não recuou, expôs-se.

A voz:
Sempre muito serena, melódica, e com um discurso calmo e palavras muito bem articuladas.
Manteve sempre o mesmo timbre durante as perguntas, sem se exaltar.

Mãos:
Falou com as mãos muito abertas, mostrando muito as palmas da mão, o que é um comportamento que transmite honestidade. 

Excelente comunicação com as mãos, guiando o discurso e os espaços temporais.


Linguagem não-verbal:
Uma gravata azul projeta uma presença calma e conservadora e é uma cor tradicionalmente masculina. Se você quer ser a pessoa responsável com uma espécie de autoridade tranquila que não precisa gritar, azul é a melhor cor para você.

Contrassensos entre corpo e discurso:
Na pergunta do imposto sobre a restauração, quando dizia que não sabia se ia mudar o imposto a sua cabeça afirmava que sim enquanto a sua resposta dizia que não. Isso leva-me a crer que o PM já sabe se vai mudar o imposto ou não. Apenas não o quis dizer ali.

Enquanto ouvia a pergunta, engoliu varias vezes a “seco” demonstrando muito intranquilidade com a mesma, o que justifica um pouco mais o não querer dizer já hoje a decisão.

E quem perguntou? Também manifestou emoções?
Quem estava no público demonstrou imensos comportamentos de desconforto. Provavelmente pela falta de hábito de aparecer na televisão, e também pela importância e poder da pessoa presente à sua frente. 

Foi possível observar muitos gestos pacificadores, nas mãos e nas pernas de quem falava e quem estava ao lado. Numa tentativa clara de acalmar os nervos.

Um dos comportamentos mais expressivos de quem fazia as perguntas foi de uma senhora que tinha os lábios em via de desaparecer “engolia o lábio inferior”, segundo Joe Navarro, este comportamento é associado ao stress e ansiedade.

O momento caricato da noite foi quando o Sr. Taxista teve como resposta que a culpa dos preços da gasolina eram dos hidrocarbonatos, a sua cara de espanto foi muito clara e expressiva. 

Era capaz de afirmar que este não entendeu a resposta…ou não esperava o argumento.

Mudança de comportamento:
Na última pergunta a falar do futuro, mudou a postura. 

Com olhos cerrados e confiantes, com voz firme e positiva, gestos fortes e seguros de confiança falou.
Neste momento levantou o timbre, criou intensidade.
Isto treina-se ou sente-se…

No final estava com o controlo total da entrevista, até a pausando para perguntar as horas.
Nas últimas perguntas a sua força e energia eram contagiantes, abafando um pouco o impacto e importância das perguntas.

Cada vez se aproximava mais de quem lhe colocava as questões.

Para finalizar, o tema quente do momento, Sr. Rui Manchete. O PM adoptou uma postura de quem se sente atacado e contrariado. 

Fechou os olhos prolongadamente durante a pergunta, comportamento que acontece quando não queremos ver algo. Por breves momentos escondeu-se por trás dos olhos. 

Não queria seguramente ouvir falar deste assunto. O timbre de voz alterou-se. Ficou mais agressivo e com um volume bem mais elevado e exaltado.



Logo de seguida, já no final quando dava o genérico, foi possível ver o PM a pacificar-se e a acalmar nas mãos. 

Foi o momento intenso da noite e puxou pelas emoções do PM.

Resumindo: MUITO BEM PREPARADO. Parabéns SR. PM…

Para quem não viu. Aqui está o vídeo.  

Comentem, é importante. 

Obrigado,
Mário Morais José